Partimos do pressuposto básico de que arte é conhecimento, gerando transformações significantes no meio em que vivemos, tornando o Ser Humano mais sensível, crítico e transformador de sua própria existência. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) de Arte: “São características desse novo marco curricular as reivindicações de identificar a área por arte (e não mais por educação artística) e de incluí-la na estrutura curricular como área com conteúdos próprios ligados à cultura artística, e não apenas como atividade”.
Em nossa proposta de ensino-aprendizagem seguimos as tendências dos três campos conceituais (fruição, leitura e a contextualização). Oferecendo situações a fim de que aproveitamos todos os conteúdos de forma competente e criativa, apreciamos e produzimos arte. São inúmeras as possibilidades de interferir no meio em que vivemos, aproveitando situações de sentir, pensar e expressar em arte com competência e responsabilidade.Assim, a arte é importante na escola, principalmente porque é importante fora dela. Por ser um conhecimento construído pelo homem através dos tempos, a arte é um patrimônio cultural da humanidade e todo ser humano tem direito ao acesso a esse saber.
A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB nº. 9.394), aprovada em 20 de dezembro de 1996, estabelece em seu artigo 26, parágrafo 2º: “O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento dos alunos”. Tratar a arte como conhecimento é o ponto fundamental indispensável para esse enfoque do ensino da arte, que vem sendo trabalhado há anos por muitos arte-educadores. Ensinar arte significa articular três campos conceituais: a criação, a produção, a percepção, a análise e o conhecimento da produção artístico-estética da humanidade, compreendendo-a histórica e culturalmente. Esses três campos conceituais estão presentes nos PCN-Arte e, respectivamente, denominados produção, fruição e reflexão.
Afinal, é importante que nos tornem num cidadão crítico, participante, com conhecimentos específicos relacionados ao sentir, pensar e expressar arte nas diferentes linguagens.
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